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Inteligência Artificial x Jornalismo: o que muda?

A comunicação como um todo vem se transformando, mas, no jornalismo, pontos como a apuração e checagem dos fatos ainda são indispensáveis

Com certeza, um assunto que passou em sua timeline das redes sociais ou que foi comentado por algum conhecido nas últimas semanas foi a utilização da Inteligência Artificial (IA) em diversas áreas, como no próprio jornalismo. Ainda que a IA possa oferecer benefícios diversos, é preciso avaliar alguns pontos sobre sua utilização no dia a dia. No caso do jornalismo, área tão importante para a sociedade, é possível, sim, tornar os processos mais eficientes, mas sem deixar a checagem e a apuração de notícias de lado.

O fato é que o uso da Inteligência Artificial no jornalismo aumenta a produtividade, auxilia na identificação de assuntos relevantes e melhora o processo de criação de conteúdos como um todo – para tanto, uma das principais tecnologias que estão sendo incorporadas ao jornalismo são os chatbots. Por meio dos algoritmos de IA e um banco de informações consolidado no universo digital, já é possível gerar conteúdos de qualidade, que são ricos em informação.

Também conseguimos utilizar a Inteligência Artificial como uma forma mais rápida e simples para detectar padrões e identificar tendências, o que permite que os jornalistas e produtores de conteúdo possam encontrar assuntos pertinentes. Os avanços tecnológicos abrem caminho para um novo tipo de jornalismo, que é mais eficaz e ágil. Dessa forma, a IA certamente pode ajudar os profissionais da área a se concentrarem nos assuntos mais relevantes e em processos indispensáveis – como a checagem dos fatos citada anteriormente – e a dar mais ênfase à humanização das notícias.

A transformação com o ChatGPT

Claro, ao falarmos de Inteligência Artificial, não podemos deixar o ChatGPT de lado. A curto prazo, podemos mapear mudanças significativas no processo de produção de conteúdo com a IA, tornando-o ainda mais eficiente.

O ChatGPT é uma tecnologia que usa um algoritmo de aprendizado profundo para gerar conteúdos com base em temas e informações previamente programados. Capaz de gerar materiais de qualidade, é uma ótima ferramenta para agilizar esse processo, sobretudo na curadoria do que deve entrar ou não no conteúdo produzido.

Pensando no jornalismo, aproveitei para questionar o ChatGPT sobre sua visão quanto a uma possível substituição dos profissionais da área – que já sabemos que não acontecerá. Um ponto de vista bem bacana trazido por ele foi que “os jornalistas e produtores de conteúdo têm habilidades que vão além da simples criação de textos, como a capacidade de entrevistar pessoas, investigar histórias e fornecer análises e comentários perspicazes”.

Resposta concedida pelo ChatGPT.

Vivemos em um momento de alta volatilidade e mudanças frequentes, e já há quem ache a Inteligência Artificial um assunto batido. Mas ainda há muito o que explorar. É uma ferramenta com potencial inimaginável, a qual não temos ideia de tudo que é possível extrair.

Por aqui, produzimos um conteúdo em que falamos especificamente sobre essa nova era da comunicação. A Inteligência Artificial e o próprio ChatGPT representam uma oportunidade para o jornalismo e a comunicação se desenvolverem em novos níveis, dando a capacidade de nos conectar ainda mais com nossos públicos, de forma mais profunda e personalizada. Em suma, temos em nossas mãos um mundo inteiro de possibilidades, que ainda há muito lugar por onde navegar.

Bianca Bispo é Líder de Assessoria de Imprensa na IDEIACOMM.

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