Até que ponto é válido adotar uma linguagem humanizada nas redes sociais? Para responder essa pergunta, é necessário entender o cenário atual da internet e suas vertentes
Não é novidade que a internet consolidou a comunicação na última década, oferecendo possibilidades democráticas de acesso e disseminação da informação pelo mundo inteiro. O público consumidor, dotado do poder de escolha quanto à fidelização das marcas, é soterrado diariamente com inúmeras campanhas e ações de Marketing Digital. No entanto, poucos ousam deixar a zona de conforto e compreender o que os usuários estão realmente procurando.
Se a população como um todo acompanhou e adaptou-se à Transformação Digital e seus pilares informacionais, com as empresas não poderia ser diferente. Executivos buscam alternativas para utilizar suas vozes como chamarizes referenciais, capazes de transmitir a tão desejada credibilidade para seus negócios. O mercado de Assessoria de Imprensa, por sua vez, chega para suprir essa questão, e oferece opções flexíveis. Por exemplo, em uma publicação recente, destacamos as diferenças e benefícios voltados para a produção de artigos e divulgação de press release.
É plausível instalar métodos informais em perfis profissionais? Isso poderá colocar a confiabilidade de minha organização em cheque? O que é humanização das empresas? Para sanar essas e outras dúvidas, preparei um artigo completo sobre o tema. Acompanhe!
Compreenda o segmento em que está inserido
Antes de se adotar qualquer caminho estratégico, é imprescindível que um mapeamento completo seja realizado sobre a marca e o meio em si, considerando as personalidades recorrentes de seu público-alvo. Apesar de parecer óbvio, somente transmitindo o que o usuário deseja absorver que o interesse do mesmo pode ser angariado. Por via de regra, alguém que busca por determinada solução não terá o menor pudor de descartar conteúdos que não enfatizem sua dor.
Com a persona previamente identificada, meios e mídias selecionadas de acordo com uma análise assertiva sobre os anseios do público-alvo, a missão de trabalhar com materiais de comunicação será muito mais frutífera. Há de se frisar que a subjetividade do pensamento humano sempre será fator atuante, em relações interativas ou próximas. Cabe ao produtor de conteúdo a sensibilidade de mostrar preocupado com esses quesitos.
O impacto da humanização das empresas
Aquela velha noção de que organizações e companhias, independentemente do tamanho ou segmento, deverão focalizar suas formas comunicacionais com seriedade e formalidade distinta, tem se perdido com o tempo. Querendo ou não, linguagens engessadas distanciam as pessoas das marcas, concedendo um teor inalcançável dificulta a conquista do fator de identificação.
Se a tecnologia chegou para simplificar processos e facilitar a vida dos profissionais, ela também serviu como referência para escancarar a importância do material humano para as etapas de fidelização de clientes. Sim, sua interatividade remota e acessibilidade pelas redes sociais é fundamental, mas só terá eficiência se por dentro possuir a tão comentada linguagem humanizada.
Partindo do princípio que nós compreendemos o aspecto crucial de se implementar um olhar humano para as empresas, como trazer isso para os perfis profissionais? Isso nos leva ao próximo e último tópico!
Sim, é possível mesclar um perfil profissional e pessoal!
Atribuir valores pessoais em um perfil designado para abordagens profissionais não é sinônimo de ignorar informações valiosas de carreira e experiência adquirida. Pelo contrário, trata-se de conceder a esse conteúdo já formulado um novo peso referencial. Tomando como base o LinkedIn, por exemplo, uma plataforma consolidada e que simboliza essa nova onda de humanização das empresas, encontramos uma oportunidade ímpar para ilustrar os caminhos rumo a um patamar diferenciado de relações com o público.
Aprendizados sentidos na prática, motivações específicas e claro, diferencias que colocam o executivo em situação única de proximidade com os usuários. Todos esses componentes estão passíveis de uma reinvenção linguística, simplificando e tornando a leitura muito mais agradável.
Basta realizar um exercício simples de enxergar sob a ótica de quem está interessado em seu perfil. Como aquela persona reagiria se descobrisse que eu, enquanto profissional, passei por situações semelhantes às dela? Mais do que humanizar os textos, trata-se de desmistificar a marca e mostrar que por trás dela existem pessoas que entendem a dor alheia.
Existe uma velha máxima no Marketing Digital de que os usuários carecem de atenção. E se esnobados, ignorados ou deixados entregues a modelos indiferentes de comunicação, não hesitarão em descartar os serviços ou produtos de sua empresa.
Com certeza é um debate que vai longe e requer a reflexão de todos que desejam adentrar a era da humanização das empresas. Participe dessa reflexão e descubra novas oportunidades para seu negócio!
Fabio Oliveira é Produtor de Conteúdo na IDEIACOMM