Ao investir em estratégias de Comunicação Integrada, cada empresa consegue se posicionar no mercado da forma mais adequada, fomentando o branding e consolidando sua credibilidade
Planejar estratégias de comunicação, embora pareça uma tarefa simples, demanda uma análise cuidadosa sobre os principais objetivos a serem atingidos. Isso porque o ato de se comunicar é extremamente antigo, datado na época em que hominídeos começaram a viver em grupo, por volta da era Paleolítico Inferior – ou seja, a simples troca existente entre cada ser humano não é nada irrisória. O fato é que a comunicação é um processo de alta mutabilidade e, a cada novo dia, se transforma de acordo com o ambiente.
Se pensarmos no universo corporativo, esse cenário de mudanças diárias fica ainda mais evidente. Segundo um levantamento realizado pela The Economist, feito com 403 executivos, 44% dos entrevistados pontuaram que as barreiras de comunicação geram atrasos ou até mesmo falhas para concluir projetos. Além disso, também podem impactar diretamente nos negócios, acarretando uma redução nas vendas conforme relatado por 18% dos participantes do estudo.
Neste sentido, investir em estratégias de comunicação mostra-se indispensável para as empresas, independentemente do porte ou segmento de atuação. Ainda de acordo com a The Economist, uma comunicação não tão estruturada pode ter repercussões negativas no ambiente de trabalho, sendo que 20% dos entrevistados comentaram que encontram obstáculos para inovar e, para 13%, a empresa pode acabar perdendo um cliente.
Por que integrar estratégias de comunicação?
Tendo em vista a importância de processos comunicacionais bem estabelecidos no ambiente corporativo, não podemos deixar de falar sobre o poder que a Comunicação Integrada possui. Ao interligarmos o discurso das empresas em plataformas diferentes, é possível unificar e fortalecer a imagem da marca, fazendo com que haja uma consolidação empresarial com determinado público-alvo e, por consequência, um posicionamento de mercado muito mais sólido e coerente.
Construir um planejamento de comunicação verdadeiramente integrada demanda um conhecimento amplo sobre quais são os objetivos da empresa, envolvendo ações como:
- Marketing: a Comunicação Integrada de Marketing (CIM), ou Comunicação Mercadológica, é um conceito altamente difundido no mercado e consiste em um plano de ação voltado à aplicação de técnicas para que o tom de voz utilizado seja o mesmo em cada peça de comunicação, padronizando, assim, a linguagem. Neste caso, pode ser usada em eventos, marketing direto e outras frentes que demandam uma integração entre o produto/serviço ofertado e o público a ser atingido;
- Relações Públicas: unificar a comunicação com todos os stakeholders também é essencial. Dessa forma, é importante que haja o investimento em frentes como a Assessoria de Imprensa, para que as ações planejadas pelo marketing ganhem ainda mais força e sejam substanciadas em outras vertentes. Neste caso, buscar uma Assessoria de Imprensa especializada em determinado nicho de atuação faz toda a diferença, uma vez que a agência conhece o core business de cada empresa e já possui domínio sobre como levar a mensagem unificada aos veículos de comunicação, falando com os jornalistas ideais para cada pauta trabalhada;
- Comunicação interna: além do público externo, é importante que haja um alinhamento com o que é dito dentro de cada corporação. Dessa forma, a Comunicação Integrada também impacta a Comunicação Interna, possibilitando até mesmo uma redução de crises dentro das empresas, bem como a difusão dos valores corporativos à cada colaborador.
Seja por meio do relacionamento com a imprensa, redes sociais, marketing ou outras frentes, a Comunicação Integrada possui um poder imensurável, gerando mais credibilidade e possibilitando que as estratégias de Brand Management sejam efetivas. Por fim, tem-se uma marca consolidada no mercado, com uma comunicação impecável e que entrega valor a todos os envolvidos na empresa.
Bianca Bispo é Líder de Assessoria de Imprensa na IDEIACOMM.